Presença frequente em novelas e romances, a busca pelas origens de parentesco utiliza aspectos romanescos envolvendo mistérios, reviravoltas e revelações dramáticas que podem ou não terminar em conexões relacionais, mas que se sustenta, constantemente, na ideia de que o conhecimento das origens é fundamental para a identidade pessoal.

Qualquer pessoa que foi adotada, mas que deseja conhecer a sua origem biológica, pode buscar a informação junto ao Poder Judiciário. Este é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e também a essência do Projeto Resgatar, criado no Rio Grande do Sul.

O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude mais próxima de sua residência. A idade mínima para se habilitar à adoção é de 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.

Se a pessoa quer descobrir sua origem biológica, deve buscar o Juizado da Infância e Juventude da Comarca onde ocorreu a adoção para formalizar a solicitação por meio de um formulário. Caso não saiba onde o processo ocorreu, o pedido deve ser encaminhado para a Comarca de sua residência.