O sigilo médico é algo muito consagrado na legislação nacional, sendo inclusive considerado um dos direitos universais mais importantes do indivíduo, e o principal aspecto da relação médico-paciente.
A confidencialidade, ou seja, o que se faz com confiança e segurança entre dois ou mais indivíduos, constitui um dos pilares morais mais relevantes na profissão médica.
O chamado “juramento hipocrático” ilumina os sistemas morais, éticos e legais, e prevê, dentre outros trechos, que “aquilo que, no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto”.
Interessante destacar que a responsabilidade ética do profissional médico não termina com a morte de seu paciente. Ela perpetua através de todos os seus anos de profissão.
Logo, é fundamental entender a importância do cuidado e respeito que merecem todas as informações que são de direito do paciente, bem como o desenvolvimento de estratégias para que o médico possa lidar com elas de forma ética e adequada.